Arrependido
"Arrependido da asneirada"
Aluno que se barricou na Universidade Lusíada do Porto nega evocação de Salazar
"Cometi um acto ilícito do qual estou arrependido. Cometi aquela asneirada e já disse aos meus colegas que não quero que isto sirva de exemplo para ninguém", disse à Lusa Miguel Mota Cardoso.
O estudante de 42 anos que sexta-feira se barricou na Universidade Lusíada do Porto negou à agência Lusa que tenha evocado a figura de Salazar e manifestou-se arrependido da "asneirada" que fez.
Este aluno do segundo ano de Direito barricou-se cerca de três horas numa sala de espera da Universidade Lusíada do Porto, exigindo uma sindicância aos seus exames.
"Deitou combustível nos sofás e ameaçou incendiar-se. Tentámos conversar com o aluno, à distância, porque ele não deixava ninguém aproximar-se, e percebemos que havia da parte dele uma ideia má sobre a universidade", disse o vice-presidente da Fundação Minerva, proprietária das Universidades Lusíada, António José Moreira.
De acordo com António José Moreira, o aluno só saiu cerca das 14h00, "sem oferecer resistência, acompanhado pelo coordenador da Polícia Judiciária que esteve a dialogar com ele cerca de meia hora e depois de ter falado com uma jornalista da SIC".
"Demonstrava distúrbios psicológicos e invocava figuras políticas do passado, como Salazar, Hitler e outros", disse António José Moreira, acrescentando que, enquanto esteve barricado, o aluno "pediu uma auditoria ao curso de Direito por parte do ministério da tutela".
O estudante barricou-se cerca das 11h00 numa sala de espera do edifício administrativo da universidade, para onde se dirigiu dizendo que aguardava pela revisão de uma prova para a qual teria sido notificado, acrescentou António José Moreira.
O vice-presidente da fundação referiu que este aluno está a frequentar o segundo ano do curso de Direito, tendo completado com sucesso todas as disciplinas do primeiro semestre, não lhe sendo conhecidos antecedentes que expliquem o seu acto.
O estudante negou neste domingo que tenha falado em Salazar e garantiu que só se referiu a Hitler ao criticar uma professora que disse numa aula que "Hitler nunca foi nazi, apenas estava a cumprir a constituição alemã".
"Não é verdade. Não sei onde é que o professor António José Moreira foi buscar isso. Nunca falei sobre Salazar. Não estou louco. Estava ali a pedir uma sindicância às minhas provas", afirmou Miguel Mota Cardoso, garantindo que nunca manifestou intenção de se imolar pelo fogo.
O estudante referiu que já deu indicações ao seu advogado para "instaurar um processo de difamação por injúrias à idoneidade psicológica e direitos fundamentais".
"Destruí a minha vida e não sei o que vai ser de mim", disse Miguel Cardoso, manifestando-se convencido de que será expulso da Universidade Lusíada e que dificilmente será aceite noutra universidade.
Aluno que se barricou na Universidade Lusíada do Porto nega evocação de Salazar
"Cometi um acto ilícito do qual estou arrependido. Cometi aquela asneirada e já disse aos meus colegas que não quero que isto sirva de exemplo para ninguém", disse à Lusa Miguel Mota Cardoso.
O estudante de 42 anos que sexta-feira se barricou na Universidade Lusíada do Porto negou à agência Lusa que tenha evocado a figura de Salazar e manifestou-se arrependido da "asneirada" que fez.
Este aluno do segundo ano de Direito barricou-se cerca de três horas numa sala de espera da Universidade Lusíada do Porto, exigindo uma sindicância aos seus exames.
"Deitou combustível nos sofás e ameaçou incendiar-se. Tentámos conversar com o aluno, à distância, porque ele não deixava ninguém aproximar-se, e percebemos que havia da parte dele uma ideia má sobre a universidade", disse o vice-presidente da Fundação Minerva, proprietária das Universidades Lusíada, António José Moreira.
De acordo com António José Moreira, o aluno só saiu cerca das 14h00, "sem oferecer resistência, acompanhado pelo coordenador da Polícia Judiciária que esteve a dialogar com ele cerca de meia hora e depois de ter falado com uma jornalista da SIC".
"Demonstrava distúrbios psicológicos e invocava figuras políticas do passado, como Salazar, Hitler e outros", disse António José Moreira, acrescentando que, enquanto esteve barricado, o aluno "pediu uma auditoria ao curso de Direito por parte do ministério da tutela".
O estudante barricou-se cerca das 11h00 numa sala de espera do edifício administrativo da universidade, para onde se dirigiu dizendo que aguardava pela revisão de uma prova para a qual teria sido notificado, acrescentou António José Moreira.
O vice-presidente da fundação referiu que este aluno está a frequentar o segundo ano do curso de Direito, tendo completado com sucesso todas as disciplinas do primeiro semestre, não lhe sendo conhecidos antecedentes que expliquem o seu acto.
O estudante negou neste domingo que tenha falado em Salazar e garantiu que só se referiu a Hitler ao criticar uma professora que disse numa aula que "Hitler nunca foi nazi, apenas estava a cumprir a constituição alemã".
"Não é verdade. Não sei onde é que o professor António José Moreira foi buscar isso. Nunca falei sobre Salazar. Não estou louco. Estava ali a pedir uma sindicância às minhas provas", afirmou Miguel Mota Cardoso, garantindo que nunca manifestou intenção de se imolar pelo fogo.
O estudante referiu que já deu indicações ao seu advogado para "instaurar um processo de difamação por injúrias à idoneidade psicológica e direitos fundamentais".
"Destruí a minha vida e não sei o que vai ser de mim", disse Miguel Cardoso, manifestando-se convencido de que será expulso da Universidade Lusíada e que dificilmente será aceite noutra universidade.